20/04/2010

Há um ano: de emoções a frustrações, um dia e tanto!

Tenho inúmeras coisas pra fazer: casa, colégio, hobbies... Mas uma coisa eu não posso deixar de fazer hoje, que é falar de um dia muito especial pra mim - dia 20 de abril de 2009. Nem que eu escreva com pressa, de relance; só com os olhos... com a boca, sei lá - mas me sinto na obrigação de falar desse dia. De qualquer jeito.
Esse foi o dia em que eu mais, vamos dizer assim, vivi o ilimitado mundo da realidade e o da irrealidade. Dia de primeiras vezes; dia de desejo atendido; dia, a princípio, de felicidade. Foi o dia em que um cara típicamente acomodado se dispôs a viajar comigo pela 2ª vez por minha causa - por minha causa, uma coisa que não pensei que ia acontecer no auge dos meus 14 anos -, e me levou apenas para eu assistir a um show da minha banda favorita. Também foi o dia em que não conseguir achar o hotel em que eu ia me hospedar por um dia e que precisei ligar pro meu amigo, que ia ver o mesmo show que eu e com quem eu bati o recorde de trocas de mensagens. O dia em que eu fiquei mais nervosa da minha vida, chegando a deixar o final de um pastel, onde estava o recheio. O dia em que eu cheguei 4 horas antes do show  - sem saber.  O dia em que eu fui ao tão desejado (por mim) show com um amigo, acreditem, um amigo e quando eu conheci Bento, que não é mais o amor da minha vida. Um dia em que eu achei uma pessoa que sentia ser tão especial e tão a ver comigo. O dia da primeira vez em que vi o Paulo Miklos (o dia em meu coração quase saiu pela boca). Foi quando pela primeira vez me roubaram, e olhe que a coisa nem era minha. Foi quando me perdi das pessoas que eu conheço e tinha acabado de conhecer, quando eu fui esmagada por pessoas só pra conseguir tocar na van e ver Tony Belloto e Branco Mello sem poder tocá-los. O dia em que mais chorei na minha vida: desespero da máquina perdida, do celular quebrado, do pai e outros perdidos. O dia do reencontro nervoso - comunicado de notícias não muito boas pra ele, terríveis pra mim, com o esquecimento às 4h da manhã... depois de muita discussão sobre eu ter "morrido na praia".
Foi o dia em que eu morri na praia. Não conheci os caras que queria conhecer; conheci o cara que nem fazia questão, e me perdi dele. Foi o dia em que, com todas as coisas ruins que aconteceram, ainda tive vontade de pedir bis.
Foi um dia muito especial pra mim, e falem o que quiserem. Só acho uma pena "algumas pessoas" quererem esquecê-lo... É isso.