02/11/2013

Um jeito novo de dizer alô.

Coração é uma coisa complicada. Afinal: por que damos tanta importância ao amor, se ele é só um detalhe dentre outros desta vasta vida? Por que mexe tanto com a gente? E por que sempre queremos ser correspondidos?

Tem horas que não sei o que sentir, daí não sei o que fazer; agir com a razão ou com o coração? Por mais racionais que sejamos, acho que o segundo ainda tem um peso considerável no nosso estado de espírito, contribuindo tanto positiva quanto negativamente – no meu caso, agora, contribuindo do segundo modo.

 Ele diz que sou especial. Que sou linda, querida e inteligente. E, por que não? Porque o coração não deixa, não sente, não quer... Só por isso.

Por isso, estou abrindo mão desse amor que sinto devido a alguns fatores que acabaram desgastando-o e, pior do que isso, desgastando-me. Mas ainda sinto, e muito.

 Não é fácil desistir do que se sente ainda sentindo. Mas à força ou com o passar do tempo, tudo pode se ajeitar devido a coisas em que a razão domina. A razão passa por cima do coração, às vezes – como no caso do Graham Bell, que usou a cabeça e inventou o telefone. E mal posso esperar que, um dia, o meu volte a tocar; que ele ligue a qualquer hora para conversar, pois ainda não é muito tarde para ligar. E nesse dia, ele estará diferente e eu também – assim como os nossos “alôs”. Quem será que é?