17/11/2011

Quase um ponto final (ainda bem que não)

    Quem me viu mês passado viu também que eu não estava bem. Quem me viu este mês, viu que eu melhorei bastante. Mas deixando o estado emocional como coadjuvante, o que quero contar a vocês é o poder que um ser pode exercer sobre outro. Para o bem ou para o mal... conhecendo-a ou não.
    Todo mundo sabe que me conhece sabe que eu tenho esse pequeno defeito oriundo de um parafuso a menos na cabeça de gostar de quem eu não conheço. Eu não acho ruim admirar alguém que está longe de você, pelo contrário - e nem acho ruim ser desparafusada! - isso gera formação de sonhos, formação de personalidade, união entre os com estas similares... Pelo contrário... Até certo ponto.
   Depois de anos de admiração, eis que fui sofrer as consequências da Menina Com Sonhos Demais: um cara (eu já falei sobre ele aqui), que admiro e em quem me inspiro há bastante tempo tem limitado meus acessos virtuais a ele em quase nada. Falei em limite mas o termo literário é esse: BLOQUEIO. Sim, ele me bloqueou não só no Twitter mas como no Facebook e admire: não tem graça nenhuma.
   Chorei. Chorei muito. Chorei a pico de desesperar e ficar sem saber o que fazer. Pode me chamar de ridícula, exagerada... Eu tenho mesmo raízes nas artes dramáticas.
    Eu nunca saberei o motivo desse ato. Provavelmente não.
    Deixo com vocês o silêncio da frustração e parto para a parte alegre da históriaaaaaaa! É.
  A história também começa pelo Twitter. A partir de trocas de respostas, a coisa foi ficando mais frequente do que eu imaginava (eu nunca falei dele por aqui). De repente, ele e sua trupe vieram para a minha cidade e, quando podia dizer que não... Eu tinha ganhado uma coisa que considero como um presente!
   Enfim, foi uma noite maravilhosa. Tirei muitas fotos e não quero me esquecer do momento nem tão cedo.
   Depois dessas duas amostras de relações com pessoas que não pertencem diretamente à minha realidade há um contraste muito grande. Não que o primeiro seja um puro boçal , e não que o segundo seja uma pessoa perfeita; eu não sei, eu não conheço. A coisa boa do primeiro caso é que percebi que eu tinha que enxergar mais a mim mesma. A coisa ruim do segundo é que coisas tão boas assim não acontecem todo dia. O primeiro me fez chorar de dor e o segundo de alegria. O primeiro me fez perceber que a vida gira grande parte ao redor do meu cotidiano e o segundo me ensinou que há, e sempre haverá, uma luz no fim do túnel. E é esse último ensinamento que pretendo levar daqui por diante.