24/10/2013

Disneylândia

Eu queria ser grande. Tão grande quanto os brinquedos daquele lugar; ou talvez tão poderosos quanto. Mas será que são poderosos mesmo? Eles divertem tanta gente, então, sim.

Mas quando me imagino ter esse poderio, automaticamente abaixo a cabeça, pois sei que nunca serei isso. Não vale esforço, dedicação, nem vontade de agradar a gregos e troianos. Porque talvez algo em mim não seja tão poderoso assim. Acho que sou mais humana do que gostaria de ser; muito coração, pouca máquina.

E os homens são tão pequenos... querendo ultrapassar as nuvens.

06/10/2013

O Amanhã Colorido

        Neste fim de semana não fiz muita coisa, na verdade: sábado saí de manhã e de resto, só dormir, comer, ler, ver TV e Facebook. Mas também peguei meu violão e comecei a tocar – me lembrei da música O Amanhã Colorido (que é uma música que gosto muito), do Cidadão Quem. Daí, tentei pegá-la de ouvido e consegui; eu fiquei bem feliz.
           Não fiz muita coisa, porém não me deu aquele tédio que de vez em quando me consome e me deixa triste porque eu tinha aprendido uma música nova no violão e eu estava com (bastante) tempo pra tocar e me sentir bem. Depois de cantar e tocar a música umas cinquenta vezes, enjoei-me dela e fui fazer outras coisas.
         No fim do dia de domingo, me deparei com uma situação que me fez relembrar que não se deve esperar nada das pessoas, principalmente das que gosta, senão a gente pode se machucar. Fiquei com ódio, talvez de mim mesma. E no meio desse meu ódio, de repente, minha mãe ligou o rádio. Adivinhem que música estava tocando...
            Moral da história? Nada. Nesse momento eu só quero que O Amanhã Colorido e que tudo o mais vá pro inferno.