Lua,
doce lua. Tão doce, tão quieta no teu canto. Fica lá, sozinha, subordinada aos
outros seres celestes, aguardando apenas a resposta de um futuro próximo...
Crateras, que mais parecem buracos, que mais são crateras.
Que, de longe, nem dá pra ver, mas que todos têm conhecimento desse resquício
de sofrimento.
Mas apesar de todos os teus problemas, ela ainda fica
iluminada. Pode estar espantada com alguma coisa – ficando cheia – ou sorrindo –
com pequena ou grande intensidade -, mas triste ela não fica. E o melhor: nunca
ficará.
Deveríamos aprender mais com a Lua, porque ela é mais que
uma vitoriosa. Alegrando-se a si mesma e a nós mesmos, o mundo conquista o seu
próprio estado de paz e equilíbrio.