25/03/2012

Desvarios I

ENTENDENDO O MEDO DE MORRER

   "Estou na aula de GOST (Gestão, Organização e Segurança no Trabalho. Aula chata do caralho). O Jovane Nunes alagoano - tem o mesmo tom de voz e ainda tira onda com quem chega atrasado -, quando começou a falar da Organização Arnon de Mello, disse a seguinte frase:
   - Os pais morreram e as empresas ficaram com os filhos.
   É. Depois, esses filhos irão morrer. E depois, os filhos dos filhos e os filhos dos filhos dos filhos. Até chegar em mim e em você e daí por diante."

   Já pensaram no que isso significa?
   Já pensaram que, depois de morrer, ninguém mais irá pensar, sorrir ou comer?

   Já pensaram como é não pensar?
   Como é não existir?

   Ninguém sabe. E ninguém irá saber até chegar lá. O que significa: nunca ninguém saberá. Nunca.
   Então, essa história "russiana" de amar/viver como se não houvesse amanhã até que faz sentido, uma vez que não há provas contra a teoria de que a vida é uma só aventura e nada mais.
   Mas daí, qual seria a melhor forma de se aproveitar essa tal aventura? Comentei com um amigo meu sobre esse assunto, e a conclusão que ele tirou foi a melhor que poderia ter encontrado para esse meu surto de realidade:
   - Ai dentro.


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